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Coordenadora da AIC discute formação audiovisual na RioContentMarket

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Coordenadora da AIC discute formação audiovisual na RioContentMarket

lia gandelmanLia Gandelman, coordenadora de cursos da Academia Internacional de Cinema (AIC) do Rio de Janeiro, faz parte da mesa sobre formação audiovisual que acontece amanhã (9), na RioContentMarket, tradicional evento dedicado à produção de conteúdo audiovisual.

Além de Lia, a mesa será composta por Irene Ferraz, diretora da escola Darcy Ribeiro e mediada por Vera Zaverucha, especialista em legislação de cinema e ex-diretora da Ancine. A discussão será sobre formação audiovisual no Brasil, ofertas de programas de formação e atualização profissional e o que o mercado pode esperar das instituições de formação. A conversa será na sala 5A, das 15h45 às 16h30.

O Evento

Em sua 6ª edição, realizada de 9 a 11 de março, a ideia é trazer novidades e tendências do mercado audiovisual e ainda oportunidades de negócios. A programação conta com palestras e keynotes de exposição de conteúdo, rodadas de negócios, apresentação de cases e projetos em pitching nos gêneros ficção, documentário/factual e kids.

Mais de 1.000 compradores participarão de reuniões organizadas nas Rodadas de Negócios, em que as produtoras apresentam projetos de diversos gêneros e formatos e outros produtos a potenciais compradores de conteúdo audiovisual.

Para saber mais sobre o credenciamento, clique aqui.

SERVIÇO:

Mesa sobre Formação Audiovisual – RioContentMarket
Hotel WINDSOR Barra da Tijuca: Avenida Lúcio Costa, 2630 – Rio de Janeiro
Sala 5A, das 15h45 às 16h30.

*Foto: Yuri Pinheiro – aula de Direção de Fotografia na AIC 


Alfredinho, de Copacabana, para a Suíça

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Alfredinho, de Copacabana, para a Suíça

frame_3_300dpi_10cmDentre os curtas produzidos no primeiro ano da Academia Internacional de Cinema (AIC) do Rio de Janeiro, “Alfredinho”, um documentário sobre um curioso personagem de Copacabana, entra em seu primeiro festival, o FIFF – Festival International de Film de Fribourg, e de cara já recebe seu primeiro prêmio, o CH Cinema Network Prize, um prêmio dado por estudantes de três universidades de Zurich e Lausanne ao melhor curta da Competição Internacional.

Na ata da premiação eles escreveram o seguinte sobre o curta: ”O filme se distingue pela sua leveza, sua proposta aparentemente despretensiosa, mas que no fundo reflete a realidade social e política do Brasil, sem nunca cair no dramático ou na chatice. O personagem nos tocou e nos fez rir bastante pela sua sinceridade, sua maneira de ver o mundo, de se contradizer. É um personagem revoltado contra a sociedade, irritadiço e que critica constantemente, mas que no fundo é um homem autêntico e que demonstra uma verdadeira generosidade.”

Realizado pelos alunos Adriana Santos, Cristiano Freire, Marcelo Santos, Venâncio Batalhone, Victoria Nunes e Vitor Souza Lima, sob a coordenação do documentarista e professor e Felippe Mussel e colaboração de Julia de Simone e Karen Akerman, o filme acompanha durante uma noite, Alfredo Jacinto Melo, ou Alfredinho, como é chamado pelos frequentadores do bar Bip Bip, do qual é dono. Além do polêmico personagem o documentário retrata a rotina do bar que é referência de boa música no Rio de Janeiro. “Durante uma noite acompanhamos Alfredinho e sua rotina no bar, a interação com os clientes, amigos, turistas e músicos. Entre goles de cerveja, abraços e esporros se revela a alma do próprio Bip Bip”, conta o aluno Marcelo Santos.

Equipe do filme com Alfredinho ao centro.

Equipe do filme com Alfredinho ao centro.

O tema Copacabana foi proposto pelo professor Felippe Mussel e a partir dele, os alunos puderam explorar suas nuances das mais diversas formas. A equipe conta que a ideia inicial era abordar a roda de choro do bar, mas a pesquisa os levou para outros caminhos. “Percebemos que o Alfredinho era o que mais nos interessava. Tudo acontecia por causa dele e ao seu redor. Ele, de um jeito ou de outro, parecia ser o centro das atenções, embora o ‘prato principal’ fosse os músicos e o seu repertório. Ficamos encantados com o Alfredinho e a forma como ele agregava, naquele minúsculo espaço, músicos, amigos e clientes, todos em torno da sua carismática figura e das regras que convencionou para o bar onde por exemplo, não se pode conversar alto enquanto os músicos tocam, nem fechar a calçada e atrapalhar a passagem dos pedestres, e a cerveja, cada um que pegue a sua na geladeira, no fundo do bar”, conta a equipe.

Sobre a fotografia, a equipe conta que assumiu suas limitações técnicas e as dificuldades de filmar à noite em um lugar pequeno e cheio de gente. “Nesse ponto, o Felipe Mussel, coordenador do curso, foi crucial e sugeriu um plano muito interessante, que desse ao nosso personagem um certo grau de mistério: filmar o Alfredinho pelas costas. Adoramos a ideia, que achamos que acabou trazendo mais peso aos diálogos do filme”, conta Vitor.

Alfredinho assistindo o filme pela primeira vez.

Alfredinho assistindo o filme pela primeira vez.

E foi assim, depois de quase dois meses de pesquisa, a certeza de que queriam um filme observacional, apenas uma noite de filmagem e todas as limitações encontradas, que o filme ficou pronto e começa a sua (esperamos que longa!) carreira em festivais.

Além das exibições que já ocorreram nos últimos dias 12 e 13 de março, o curta terá mais duas exibições dentro do festival: 17 de março às 18h e 18 de março às 15h15. Para quem estiver na Suíça, a exibição será na Arena 5, Avenue de la Gare 22, 1700 Fribourg.

Sobre o Curso de Documentário

O aluno Marcelo Santos conta que o curso mudou completamente a sua visão sobre o gênero documental. “Além de ter aprendido muito com o estudo das diferentes escolas e conhecido o trabalho de inúmeros diretores, percebi o quanto é possível criar e experimentar através desse gênero. Sempre fomos estimulados a enxergar o documentário como ferramenta criativa e de experimentação. A oportunidade que a AIC nos deu de realizar nosso próprio filme coroou todo o processo”, conta.

Para saber mais sobre o curso, clique aqui.

Mostra Tiradentes em São Paulo

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Mostra Tiradentes em São Paulo

A Mostra Tiradentes SP começou no último dia 17 de março e vai até o dia 23 no Cinesesc, trazendo uma versão condensada da programação de janeiro e também novidades que não foram exibidas na mostra mineira.

Entre os filmes exibidos, muitas produções de professores e alunos da Academia Internacional de Cinema (AIC). Conheça os filmes:

  • JOVENS INFELIZES OU UM HOMEM QUE GRITA NÃO É UM URSO QUE DANÇA (ganhador da Mostra Aurora), conta com a participação dos professores André Moncaio, que assina a Direção de Fotografia, Renan Rovida, que fez a preparação de elenco e também atuou no filme e os ex-alunos Ronaldo Dimer e Luiz Augusto Moura, como assistentes de câmera. O filme foi exibido no último dia 17.
  • FOME, dirigido pelo professor Cristiano Burlan, exibido dia 20/03 às 17h, conta a história de um velho homem que caminha pela metrópole paulista interpretado por Jean-Claude Bernardet. Segundo o site do evento, o filme “é uma produção em sintonia com a proposta conceitual da 4ª edição da Mostra: Espaços em Conflito”.
  • ARACATI, das professoras Aline Portugal e Julia de Simone, exibido dia 20/03 às 21h. O documentário segue a rota do vento Acarati, no Ceará e, nesse percurso, observa a relação entre homem e paisagem, as transformações do espaço e os limites entre natureza e artifício.
  • ENTRE IMAGENS – INTERVALOS, do professor André Fratti em parceria com Reinaldo Cardenuto, será exibido dia 22/03 às 18h30. O documentário retrata a vida e obra do artista Antonio Benetazzo, morto pela ditadura militar no Brasil.
  • INVASORES, que conta com a atuação e preparação de elenco da professora Raissa Gregori, será exibido no dia 23/03 às 17h. O filme é sobre o sonho de Claudia, uma moradora do subúrbio de São Paulo que conheceu o piano através de um programa de musicalização para jovens carentes e que quer passar no vestibular de música.
  • FILME DE ABORTO, do ex-aluno Lincoln Péricles, sobre um aborto masculino, geracional e social na periferia, exibido dia 23/03 às 19h.

Todos os filmes serão exibidos no Cinesesc, que fica na Rua Augusta, 2075, em São Paulo (lotação 244 lugares). Todas as sessões contam com ingressos a preços populares: R$3,50 para associados Sesc (com apresentação da carteirinha plena), R$6 meia-entrada e R$ 12 inteira.

Confira a programação completa aqui.

*Foto: frame filme ENTRE IMAGENS – INTERVALOS, do professor André Fratti em parceria com Reinaldo Cardenuto

 

Professores e Alunos concorrem ao Prêmio ABC 2016

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Professores e Alunos concorrem ao Prêmio ABC 2016
Chico Dias em Oração do Amor Selvagem, que conta com direção de arte dos professores Dicezar Leandro e Monica Palazzo. Foto: Sabrina Bertolini

Chico Dias em Oração do Amor Selvagem, que conta com direção de arte dos professores Dicezar Leandro e Monica Palazzo. Foto: Sabrina Bertolini

A Associação Brasileira de Cinematografia divulgou ontem (21) a lista dos filmes que concorrem a uma vaga entre os finalistas do Prêmio ABC 2016. Dentre os concorrentes estão alunos e professores da Academia Internacional de Cinema (AIC).

Dos 25 filmes concorrentes ao prêmio de Melhor Direção de Fotografia para Filme Estudantil, seis são de alunos da AIC. Além da categoria de estudantes, os filmes concorrem nas categorias de Melhor Direção de Fotografia para Longa-Metragem de Ficção, Melhor Som para Longa-Metragem de Ficção, Melhor Direção de Arte para Longa-Metragem de Ficção, Melhor Montagem para Longa-Metragem de Ficção, Melhor Direção de Fotografia para Documentário em Longa-Metragem, Melhor Direção de Fotografia para Série de TV e Melhor Direção de Fotografia para Filme Publicitário.

Os concorrentes da categoria Melhor Direção de Fotografia para Curta-metragem serão conhecidos no próximo dia 07 de abril, após serem selecionados por uma comissão composta por sócios da ABC.

A3 1-2 KG_finalA cerimônia de premiação acontecerá no dia 14 de maio, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo.

Dentre os filmes que concorrem ao prêmio de Melhor Direção de Fotografia para Filme Estudantil estão:

  • ½ KG, dirigido pela aluna Andréa Mendonça e com direção de fotografia do ex-aluno Alexandre Calado que cursaram o FILMWORKS em São Paulo. O filme já passou por mais de 14 festivais e conta a história da carroceira D. Eliana, de 63 anos, que mora numa ocupação do movimento sem teto “Frente de Luta por Moradia”, na cidade de São Paulo.
  • A PÁGINA, dirigido pelo aluno Guilherme Andrade de Miranda de apenas 19 anos, que também cursa o curso técnico em direção cinematográfica na AIC de São Paulo e conta com a direção de fotografia do aluno Paulo Fischer. Sobre redução da maioridade penal, o filme mostra a realidade de mães ligadas por um crime, uma é a mãe do assassino e a outra da vítima.
  • NÚMERO E SÉRIE, dirigido pela aluna Jéssica de Queiroz com Direção de Fotografia do aluno Luiz Augusto Moura, ambos alunos da AIC São Paulo. O filme já passou por 5 festivais e conta a história de quatro alunos da periferia de São Paulo que tentam desvendar um mistério que ronda os muros da escola.
  • ENCONTRO ÁS CEGAS, com direção de Isabela Costa e fotografia de Pedro Fontoura, que cursaram o FILMWORKS na AIC Rio de Janeiro, conta a história de um vampiro cego que atrai vítimas para a sua casa por meio de um aplicativo de celular, até que uma surpreendente chegada muda o rumo da noite.
  • serie ze do caixao OFÍCIO, dirigido pelo aluno Tomás Marques e com direção de fotografia de Victor Lamas, ambos da AIC Rio de Janeiro, conta a história de Heitor, um velho monge sem crenças e sem muito ânimo pelo seu ofício, segue em seus rituais robóticos celebrando suas missas, onde somente há um único fiel assistindo. Em uma certa noite, algo acontece no quarto de Heitor e o faz mudar a sua postura passiva.
  • GRETA, tem direção dos alunos da AIC Rio, Ana Salek e Gabriel Sales e direção de fotografia de André Magalhães. O filme é a representação de uma identidade em trânsito. A partir de memórias fragmentadas de uma noiva, busca-se o lugar do feminino como plasticidade e criação, no embate com vozes difusas que a interpelam em sua trajetória.

Entre os longas de ficção e séries de TV que concorrem no Prêmio ABC 2016, estão:

  • ORAÇÃO DO AMOR SELVAGEM, filme do catarinense Chico Faganello, conta com a direção de arte dos professores Dicezar Leandro e Monica Palazzo. O longa traz grandes atores no elenco, Chico Diaz, Sandra Corveloni (Palma de Ouro em Cannes por “Linha de Passe”), Ivo Muller (“Tabu”), Georgina Castro (“O Céu de Suely”), Adilson Maghá, Gringo Starr e conta com a trilha sonora de Zeca Baleiro. A história, sobre fanatismo e violência religiosa, é inspirada em fatos reais e narra a saga de Thiago (Chico Diaz), um homem que desafia os representantes das leis divinas no vilarejo em que mora com o objetivo de viver em liberdade e proteger sua filha pequena.

    Número e Série, da aluna Jéssica Queiroz, conta a história de quatro alunos, Querô, Baleia, Diadorim, e Pedro Bala, que   tentam desvendar um mistério que ronda os muros de uma escola da periferia de São Paulo.

    Número e Série, da aluna Jéssica Queiroz, conta a história de quatro alunos, Querô, Baleia, Diadorim, e Pedro Bala, que
    tentam desvendar um mistério que ronda os muros de uma escola da periferia de São Paulo.

  • RIO CIGANO, filme de Julia Zakia, também leva a assinatura da diretora de arte e professora Monica Palazzo. Com narrativa inspirada na tradição oral cigana, o filme conta a história de duas meninas ciganas, Kaia e Reka, violentamente separadas na infância e criadas em mundos distantes.
  • ZÉ DO CAIXÃO, série de TV inspirada na trajetória pessoa e artística de José Mojica Marins. A série conta com a direção de Vitor Mafra e o roteiro é assinado por André Barcinski, Vitor Mafra e pelo ex-aluno e hoje professor de roteiro da AIC de São Paulo, Ricardo Grynszpan. O ator Matheus Nachtergaele dá vida ao Mojica/Zé do Caixão e encarna o personagem do terror brasileiro como ninguém, com direto a barba falsa e muita unha postiça.

Waldir Xavier coordena o curso de som da AICRJ

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Waldir Xavier coordena o curso de som da AICRJ

Waldir Xavier_F4Waldir Xavier, responsável pelo desenho de som de “Desde Allá”, filme vencedor do Leão de Ouro no último Festival de Veneza coordena o curso de Som para Cinema e TV da Academia Internacional de Cinema (AIC) do Rio de Janeiro. Responsável também pelo som de tantos outros importantes filmes nacionais, como “Central do Brasil”, “Abril Despedaçado”, “Cazuza” e “Casa Grande”, Waldir já assinou a edição de som de mais de 60 longas-metragens.

Em entrevista para a comunicação da AIC, Waldir conta um pouco sobre sua carreira, sobre como entrou na área de som e sobre o curso que começa na próxima segunda-feira (29) e traz como proposta uma imersão no áudio profissional, onde, em cada aula, uma diferente faceta da criação sonora para cinema será tratada, como desenho de som, som direto, dramaturgia sonora, edição de som, ambientes, efeitos, foley e mixagem.

ENTREVISTA

AIC – Como começou a trabalhar com som para cinema? Conte um pouco sobre sua trajetória dentro do cinema até chegar no som.

Waldir Xavier: Cursei cinema na Universidade de Paris VII e depois decidi seguir a formação profissional em Montagem, na França.  Então minha formação é de Montagem. Aprendi montagem trabalhando em moviolas e fitas magnéticas. Com o surgimento da montagem virtual, passei a trabalhar com Avid e Protools e rapidamente especializei-me em som, sobretudo porque poucas pessoas na França conheciam o trabalho de montagem em computador e, nesta época, deu-se de fato o surgimento do editor de som, do som digital etc. Fiquei fascinado pelas inovações trazidas pelo som. Vivenciei a passagem do som Mono para o som Estéreo, e depois para o som Digital. Parece conversa do século passado, e na verdade é (risos). Resumindo, sou um montador, e este é o meu interesse em meu trabalho de som em cinema.

No último dia de mixagem do filme venezuelano Desde Allá, em maio de 2015, nos Estúdios Astro, na Cidade do México. Da esquerda para direita :Waldir Xavier (editor de som), Lorenzo Vigas (diretor) e Jayme Baksht (mixador). Foto de Michelle Couttolenc

No último dia de mixagem do filme venezuelano Desde Allá, em maio de 2015, nos Estúdios Astro, na Cidade do México. Da esquerda para direita :Waldir Xavier (editor de som), Lorenzo Vigas (diretor) e Jayme Baksht (mixador). Foto de Michelle Couttolenc

AIC – Como é esse mercado de trabalho no Brasil?

W.X.: É um mercado crescente. Acho que a qualidade técnica e estética do som no Brasil está melhorando bastante e que as produtoras e diretores estão cada vez mais atentos à importância deste trabalho.

AIC – Qual a diferença de trabalhar para TV e para o cinema?

W.X.: O cinema requer mais atenção e pesquisa, e tem-se mais tempo do que na TV. Tecnicamente é um trabalho mais complexo pelo formato do som e da projeção.

AIC – Se pudesse premiar o som de três filmes, que filmes premiaria?

W.X.: Acho que penso mais em termos de diretores do que de filmes propriamente dito. Citaria então o nome de três diretores de distintas gerações. Robert Bresson, que explorou como ninguém a presença do som fora da imagem. Jean-Luc Godard, a meu ver o grande criador do som como elemento narrativo. David Lynch, um esteta que sempre dá muita atenção ao som como vetor sensorial de seus filmes.

AIC – Conte um pouco sobre o curso de som da AIC.

W.X.: O curso de som da AIC tem como grande objetivo proporcionar a seus alunos o encontro com profissionais que trabalham ativamente com som no Brasil. Apesar de ter cursado cinema em uma universidade francesa, minha formação como montador e como editor de som se deu através da experiência como assistente de montadores e editores. Hoje em dia é cada vez mais difícil poder formar-se trabalhando como assistente de montagem ou de edição de som pois estes postos de trabalho são cada vez mais raros tendo em vista as condições de produção que praticamente suprimiram esta função. O que é uma pena. O curso da AIC reaproxima o aluno com este saber de quem tem a experiência profissional como alicerce e que está atualizado com o mercado de trabalho.

AIC – Que dicas você daria para quem está começando na área de som?

W.X.: Que assista muitos filmes em boas salas de cinema e que procure perceber o som como um elemento dramatúrgico, e não apenas como uma ferramenta técnica.

 

O premiado Para Minha Amada Morta estreia nos cinemas

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O premiado Para Minha Amada Morta estreia nos cinemas

cartaz cinemasDepois de passar pelo Festival de San Sebastián e ganhar 7 prêmios no 48º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o suspense “Para Minha Amada Morta”, de Aly Muritiba, estreia nesta quinta-feira (31) nos cinemas do Brasil. O longa leva a assinatura da professora Monica Palazzo na Direção de Arte.

A trama é centrada no fotógrafo Fernando (Fernando Alves Pinto), um viúvo calado e introspectivo que vive cercado de objetos pessoais da falecida esposa, sofrendo pela sua ausência. Até descobrir, em uma fita VHS, que a esposa o traia. Fernando decide investigar a verdade por trás destas imagens, desenvolvendo uma obsessão que consome seus dias e sua rotina. Monica Palazzo diz que o filme é sobre as transformações internas que passamos, sobre a passagem da veneração para a decepção.

para minha amada morta

Equipe do filme durante as gravações.

Em matéria do jornal curitibano Gazeta do Povo o jornalista Sandro Moser fala sobre a grandeza do filme: “Para Minha Amada Morta supera o principal defeito da produção mais recente do cinema brasileiro que é a pobreza ou o descaso com o roteiro; um ‘detalhe’ muitas vezes substituído por vaidade da direção, processos de preparação do elenco ou boas intenções. No caso do filme de Muritiba, ao contrário, o roteiro escrito pelo próprio cineasta é a grande força, ao contar em três atos uma história sobre luto, amor e vingança”.

Sobre a arte do filme, Monica conta que já na leitura do roteiro as cores “vieram”, o roteiro me  instigou a propor cores diferentes para cada universo. “O universo do Fernando é mais azulado, chove, faz frio. Já o de Salvador traz uma paleta de cores quentes, conta.

Sobre a arte do filme, Monica conta que já na leitura do roteiro as cores “vieram”, o roteiro a instigou a propor cores diferentes para cada universo. “O universo do Fernando é mais azulado, chove, faz frio. Já o de Salvador traz uma paleta de cores quentes, conta.

Monica conheceu Aly Muritiba no 60º Festival de San Sebastian, quando foi para o lançamento mundial do filme ‘Cores’, de Francisco Garcia, no qual também assina a direção de arte. “Em 2013 ele veio pra São Paulo, fomos tomar um café e o Aly me convidou oficialmente para fazer o filme. O trabalho todo fluiu muito bem, mesmo sendo um filme de baixo orçamento me deram a estrutura que pedi. Aly sabia o filme que estava fazendo, deu referências bem específicas e ao mesmo tempo muita liberdade para gente criar. Ele tem o dom de orquestrar o trabalho da equipe. Soube agregar, somar e potencializar”, conta a diretora de arte.

Sobre a arte do filme, Monica conta que já na leitura do roteiro as cores “vieram” e que o roteiro a instigou a propor cores diferentes para cada universo. “O universo do Fernando é mais azulado, chove, faz frio. Já o de Salvador traz uma paleta de cores quentes. Tivemos referências da pintura e filmes que eram importantes para o Aly, dessa forma as cores começaram a se conectar de uma forma natural. Toda a minha equipe foi incrível e tivemos muita sintonia”, conta.

Assista ao trailer e fique atento a página do filme para saber a programação

Matias Liebrecht, o animador brasileiro de Tim Burton, diz que se sente um verdadeiro doutor Frankenstein

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Matias Liebrecht, o animador brasileiro de Tim Burton, diz que se sente um verdadeiro doutor Frankenstein
Matias Liebrecht estará na AIC em abril para workshop de animação em stop-motion

Matias Liebrecht estará na AIC em abril para workshop de animação em stop-motion

Brincando de Deus, feito um Doutor Frankenstein. É assim que o animador Matias Liebrecht se sente enquanto trabalha com seus bonecos e animações. “É muito impressionante este sentimento de ‘criador’, onde damos vida a um corpo inanimado”, conta.

Dentre os trabalhos que desenvolveu, Matias Liebrecht trabalhou no longa preto e branco “Frankenweenie”, de Tim Burton, movimentando o menino Victor e o cão Sparky. A animação foi indicada ao Oscar e ganhou 11 prêmios internacionais. Também atuou no indicado ao Oscar “Os Boxtrolls” (2014) do estúdio Laika, e “Kubo”, que será lançado este ano, com Charlize Theron e Matthew McConaughey. Fez diversos longas, comerciais, séries de TV e curtas, além da animação em stop-motion mais famosa do Brasil, “Minhocas” (2013) e a animação para TV Disney Presents: “We wish you a Merry Walrus” (2014).

Victor e o cão Sparky animador por Matias no longa “Frankenweenie”, de Tim Burton

Victor e o cão Sparky animador por Matias no longa “Frankenweenie”, de Tim Burton

Liebrecht estará nas duas unidades da Academia Internacional de Cinema (AIC) para um Workshop sobre Animação em STOP-MOTION. Nos dias 09 e 10 de abril em São Paulo e nos dias 22 e 23 de abril no Rio de Janeiro.

Além de abordar a animação de forma teórica, trazendo um panorama histórico, de linguagem e sobre as diferentes técnicas, entre elas a 3D, o curso mergulha na técnica do stop-motion (técnica na qual se fotografa algo quadro-a-quadro, alterando o seu estado ou posição entre cada fotograma, criando assim a ilusão de movimento). Todo o foco do workshop será o contato direto com o personagem (os bonecos articulados trazidos por Matias) e o aprofundamento nas técnicas de expressão, atuação, coreografia e encenação.

ENTREVISTA – Matias Liebrecht

AIC – Como e onde começou a paixão pelo stop-motion?

Matias Liebrecht: Eu já tinha interesse na coisa há tempo, desde que fui estudante de cinema da FAAP nos anos 90. Mas foi há 13 anos, quando morava na Alemanha e estudava design, que fiz meu primeiro curta-metragem em stop-motion “Fingerspitzengefuehl”, como trabalho semestral universitário, em parceria com um estúdio de animação, na cidade de Frankfurt. A paixão e a entrega vieram mesmo quando vi aquele meu personagem criar vida em minhas próprias mãos. É muito impressionante este sentimento “criador”, a partir de um corpo inanimado (daí o nome – animação). A gente se sente como um doutor Frankenstein, brincando de Deus.

Depois disso não parei mais. Agarrei todas as oportunidades que tive para aperfeiçoar a minha técnica, indo de curtas para séries de TV, comerciais e longas-metragens, e nunca mais tive outro trabalho na vida. É um privilégio o qual eu tento honrar sempre.

AIC – Conte um pouco sobre como é trabalhar com Tim Burton.

Matias nos bastidores de Frankenweenie,

Matias nos bastidores de Frankenweenie,

M.L.: Tim Burton é um apaixonado e parece uma criança entusiasmada com cada cena que fica pronta. Isso é muito inspirador. Ele faz questão de parabenizar pelo trabalho bem-sucedido. Stop-motion é um processo extremamente lento e maçante, não podendo acontecer sem a total paixão e devoção. Fui um dos animadores em seu filme “Frankenweenie” (2012), que para mim é muito especial, não só por eu ter passado 18 meses imerso neste projeto, mas porque também foi um de seus filmes mais pessoais, e por isso mesmo dos mais vigorosos.

Stop-motion tem uma história de mais de um século, e Tim Burton é sem dúvida um dos maiores responsáveis pela sobrevivência desta técnica hoje em dia. Vide “O estranho mundo de Jack”, “Noiva cadáver” e “Frankenweenie”. E isso pode ser constatado em sua mostra retrospectiva, atualmente no MIS.

AIC – Sabemos que para fazer um curta usando a técnica de stop-motion é um processo trabalhoso e demorado. Como é encarar esse desafio dentro de um longa?

M.L.: “O dia-a-dia num longa é como nas trincheiras”, dizia um diretor meu. E é mesmo, porque demanda disciplina, resistência, persistência, e muito punho, para manter seu processo criativo em alto nível, segurar a barra quando houver conflitos de opiniões (todo dia), e não desabar com a pressão externa e interna (o anjinho do perfeccionismo sentado no seu ombro), afinal você produz como animador uma média de um a dois segundos de filme por dia!!! Ou seja, às vezes uma única cena, pode durar meses, dependendo da complexidade.

Na verdade, um curta e um longa têm uma produtividade parecida. Nos dois costuma-se investir extremo esmero, pelo caráter único que têm como obra. Já uma série de TV, é todo o contrário, por ser um produto mais digerível, feito com a alta rotatividade e fácil comunicação com o público em mente. Em séries e comerciais a agilidade e eficiência são ainda mais importantes.

AIC – Conte sobre o workshop que dará na AIC?

M.L.: Este workshop terá o caráter de volta às raízes. Algo importante neste mundo a jato nosso. Stop-motion envolve muita coisa, construção de bonecos, personagens, luz, câmera e mais. Nós iremos abordar somente a animação. Com isso poderemos mergulhar em nossos personagens, e desenvolve-los com cuidado, lapidando o nosso toque.

Eu vou trazer um boneco articulado por participante, para que cada um possa se concentrar na sua coreografia, atuação e encenação, e tentarei repassar todos os truques que fui juntando durante anos. Trabalhei em oito longas diferentes, e aprendi muitas técnicas distintas, mas o que não há, são limites para a expressividade do animador.

*Matéria publicada na ZOOM Magazine
** Fotos Divulgação

Curta brasileiro que compete em Cannes conta com participação de ex-aluna da AIC

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Curta brasileiro que compete em Cannes                                                      conta com participação de ex-aluna da AIC

FOTOGRAMA PNG (7)O curta-metragem “A moça que dançou com o diabo“, de João Paulo Miranda Maria, conta com a participação da ex-aluna do FILMWORKS Isadora Maria Torres, que fez a captação de som do filme. O filme disputa a Palma de Ouro na 69ª edição do Festival de Cannes com outras nove produções de diferentes países.

O filme traz uma releitura contemporânea de uma lenda do interior paulista, contada há mais de cem anos. Na versão adaptada, uma menina vive conflitos que envolvem religião e suas descobertas da adolescência. “O filme é baseado em uma lenda da cidade de São Carlos e esta história se passa dentro de um enredo de festividades católica. A moça age de maneira contrária às tradições da igreja e acaba se envolvendo com um forasteiro conhecido como Diabo. O curta é uma adaptação desta estória, porém com questões muito atuais e discutíveis como política, religião, subjetividade e o fantástico. Acredito que o filme possa assumir um papel provocador na sociedade, em tempos de dualidade e discussões efervescentes”, conta Isadora.

A ex-aluna Isadora Maria Torres e o Diretor de Som Leonardo Bortolin, captando o som direto durante as gravações do curta.

A ex-aluna Isadora Maria Torres e o Diretor de Som Leonardo Bortolin, captando o som direto durante as gravações do curta.

Isadora também conta que seu primeiro contato com o diretor João Paulo foi em uma oficina ministrada por ele no Coletivo Kino-olho, foi lá que ela começou a fazer cinema. “Depois que participei dessa oficina acabei virando integrante do Coletivo e, por conseguinte, comecei a participar de outras atividades do Kino. Nesta época eu cursava o ensino médio e para um trabalho escolar escrevi um roteiro de um curta chamado “Brás Cubas – Delírios” que foi vencedor em um Festival de Curtíssimas da Claro. Foi aqui que decidi estudar cinema e entrei na Academia Internacional de Cinema (AIC). Foi quando percebi que se podia discutir e expressar muitas coisas através do cinema. Eu vi nesta linguagem uma possibilidade e um caminho de organizar as minhas ideias e anseios e me expressar artisticamente”, conta.

O som do Curta

Foi durante o FILMWORKS que Isadora descobriu seu interesse pela área de som, quando se formou e voltou para Rio Claro voltou para o coletivo e começou a trabalhar com Leonardo Bortolin, que assina a Direção de Som do curta.

O diretor João Paulo Miranda Maria e os atores durante as gravações.

O diretor João Paulo Miranda Maria e os atores durante as gravações.

Leonardo conta que o projeto contou com inúmeras reuniões de pré-produção e que foram nessas reuniões que eles tiveram a ideia de pensar nos sons fora de quadro, com a intenção de ampliar a narrativa fílmica e criar imagens sonoras informativas e independentes da imagem. “O som direto foi muito valorizado, já que a acústica de cada cenografia sonora influencia as interpretações das personagens e informa favoravelmente o espaço sonoro, numa espécie de localização de si e dos diversos elementos fílmicos. O ruído foi encarado como força positiva e inserido esteticamente num sentido deslocado da interferência. O filme traz uma dúvida partindo de uma construção realista, verossimilhante. A todo momento somos tensionados e colocados em questão devido ao teor do próprio enredo e das encenações frias frente à câmera. Também tentamos reproduzir essa dúvida nos sons”, conta.

Festival de Cannes

Este ano o festival acontece entre 11 e 22 de maio e o comitê que seleciona os curtas recebeu 5.008 mil filmes, destes, apenas 10 foram escolhidos para a mostra competitiva.

Além do curta de João Paulo Miranda Maria, outros dois filmes brasileiros estão no Festival. O curta “O delírio é a redenção dos aflitos”, do diretor Fellipe Fernandes, selecionado para a mostra competitiva da Semana da Crítica e o longa “Aquarius”, do cineasta pernambucano Kleber Mendonça Filho, que disputa a Palma de Ouro.

O cinema brasileiro muito bem representado. Agora só nos resta torcer!

*Crédito Fotos: Michael Willis 


INFORMATIVO: ATENDIMENTO FERIADO

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INFORMATIVO: ATENDIMENTO FERIADO

Estaremos de recesso no feriado, não haverá expediente para inscrições em cursos ou retirada de certificados presencialmente.

ATENÇÃO: Cursos com aulas programadas para o período do feriado prolongado acontecerão normalmente.

Mesmo durante o recesso você pode fazer sua inscrição online, e tirar suas dúvidas através do nosso portal de autoatendimento.

A partir de segunda-feira dia 25/04 voltamos ao horário normal.

“A Página” entra em mais 4 festivais

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“A Página” entra em mais 4 festivais

a páginaO curta “A Página”, dirigido e roteirizado pelo aluno Guilherme Andrade de Miranda, que cursa o FILMWORKS – curso técnico em direção cinematográfica da Academia Internacional de Cinema (AIC), acaba de ser selecionado em quatro festivais (que acontecem no mês de junho): Tlanchana Fest – Fetival de Cine Y Arte Digital (México), Bienal Internacional de Vido Y Cine (México), FECIBogtá – Feria Internacional de Cine Independiente de Bogotá (Colômbia) e na Mostra de Cinema de Caratinga (Brasil).

O filme, sobre redução da maioridade penal, também esteve no começo do ano no Original Narrative Student Short Film Festival, no Festival ABC e concorre, agora em junho, no Filmworks Film Festival, o Festival exclusivo da AIC.

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Atores e equipe do filme A Página

Guilherme conta que ele e a equipe estão aguardando a resposta de vários outros festivais, mas, já está muito feliz com a aceitação e repercussão do filme. “É muito bacana ver o curta ser selecionado para os festivais, ter o tema debatido, ser convidado para conversar com os espectadores. Principalmente porque sou um estudante de cinema e esse é meu primeiro curta-metragem. Não imaginava que houvesse essa recepção, mas acredito que as seleções são fruto de muito trabalho e esforço da equipe”.

O diretor diz também achar essencial o debate em torno da redução da maioridade penal. “Quero muito que o curta viaje nosso país, que as pessoas assistam, e eu possa continuar compartilhando essas histórias, emocionando o público. Porque, no fundo, toda a transformação e reflexão em torno de um assunto vem da emoção”.

a paginaAlém de Guilherme, o filme conta com o trabalho dos alunos José Roberto (Diretor de Produção e Produtor Executivo), Paulo Fischer (Diretor de Fotografia), Gabriel Silvestre (Operador de Som Direto, Mixador de Som e Editor), Ana Piller (Diretora de arte), Jessica Domingues (Assistente de Arte) e o ex-aluno Hugo Farias (Assistente de Direção).

Ficha técnica

Denise Weinberg (Personagem “Mariana”), Fernanda Viacava (Personagem”Fátima”), Renato Caldas (Personagem “Rodrigo”), Giuliano Viacava (Personagem “Erick”), e Raphael Cubakowic (Personagem “Jorge”). Diretor e Roteirista, Guilherme Andrade. Produtor, José Roberto. Diretora de Arte, Ana Piller. Diretor de Fotografia, Paulo Fischer. Operador de Som Direto, Mixagem e Editor, Gabriel Silvestre. Assistente de Direção, Hugo Farias. Assistente de Arte, Jessica Domingues. Assistente de Foto, Tiago Moro. Operador de Steadycam, Erasmo Silva.

Para saber mais do filme, clique aqui.

FILMWORKS FILM FESTIVAL 2016

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FILMWORKS FILM FESTIVAL 2016

Em sua 7ª edição o FILMWORKS FILM FESTIVAL – o festival exclusivo da Academia Internacional de Cinema (AIC) reúne o que há de melhor na área de cinema: bons filmes exibidos na telona, premiação e gente da área do audiovisual circulando e trocando ideias. Este ano o festival acontece nos dias 10 e 11 de junho, no Reserva Cultural em São Paulo, e traz 28 filmes selecionados que concorrem em 6 categorias: Melhor Filme, Júri Popular, Prêmio Atualidade, New Vision, Melhor Atriz e Melhor Ator.

No primeiro dia serão exibidos 19 filmes, divididos em duas sessões, uma começando às 9h e a outra às 11h. No segundo dia serão exibidos 9 filmes, também divididos em duas sessões, uma começando às 9h e a outra às 10h10. A programação do segundo dia ainda conta com a cerimônia da premiação, às 11h20.

“O Filmworks Film Festival é o lugar em que podemos ver os talentos que emergem de um dos cursos mais importantes e prestigiados da AIC, o FILMWORKS”, diz Steven Richter, sócio fundador da Academia Internacional de Cinema.

Confira a programação completa e não deixe de participar, o evento é gratuito e aberto ao público.

PROGRAMAÇÃO 7º FILMWORKS FILM FESTIVAL

Dia 10 de junho

Curta "Lua Em Transe" da aluna Victoria Vasconcelos

Curta “Lua Em Transe” da aluna Victoria Vasconcelos

Sessão 1 – 9h

  • Manchete – Dir. Raphaela Vieira

Lia é uma fotógrafa que se deparou com algumas fotos indiscretas de Coronel. Silva, um conhecido político da cidade. Com a ajuda de Tiago ela decide chantageá-lo para sair de suas dívidas de jogo, mas Tiago possui outros planos.

  • Do Lar – Dir. Erik Gasparetto

Após perder o ônibus para mais um dia de trabalho como doméstica, Dalva encontra em uma praça um homem que doa livros usados. O gosto pela leitura de Clarice Lispector faz com que ela fique com um de seus livros, e, dentro dele, encontre uma carta esquecida que a faz questionar sobre sua própria vida.

  • Dentro – Dir. Iara Medeiros

Poema pessoal narrado em primeira pessoa.

  • Detetive – Dir. William Mur

    A comédia "Detetive" do aluno Willian Mur é sobre a discussão de seis pessoas, que estão em uma sala de espera de um consultório de dentista.

    A comédia “Detetive” do aluno Willian Mur é sobre a discussão de seis pessoas, que estão em uma sala de espera de um consultório de dentista.

Seis pessoas discutem se o sujeito que entrou na sala de espera de um consultório de dentista era ou não era bandido.

  • Na Pista – Dir. Adriano Cardoso

Fábio quer voltar para casa, mas seu carro não funciona. Decide ir andando quando é abordado por um misterioso homem que aparentemente, não estava ali por coincidência.

  • A Página – Dir. Guilherme Andrade

Duas mães. Um crime. Dois lados de uma mesma história e o difícil processo de virar a página após perderem as âncoras de suas vidas.

  • Silêncio – Dir. Matheus Gois

Aos 17 anos Nina enfrenta um trauma e tenta compreender se ele será superável.

  • Através do Visor – Dir. Lorenzo Scavone

Uma reflexão sobre o ato de fotografar e sobre como o fotografo imprime sua identidade visual.

  • Vidas Suspensas – Dir. João Macul

O documentário faz um recorte sobre a vida de algumas mulheres e ex-mulheres de detentos. O tempo de espera, as lembranças e as ilusões de quem espera do lado de fora.

  • Boneca – Dir. Marco Aurélio Paiva

A cidade não para. Nem para ouvir. Mari se aproveita desse silêncio dissimulado, do qual um dia já foi vítima e enfrenta um homem do seu passado. Ela fará de tudo para conseguir as respostas que precisa.

Sessão 2 – 11h

  • Lua Em Transe – Dir. Victoria Vasconcelos

    "Boneca", curta dirigido pelo aluno Marco Aurélio Paiva conta a história de Mari, que busca respostas para o seu passado

    “Boneca”, curta dirigido pelo aluno Marco Aurélio Paiva conta a história de Mari, que busca respostas para o seu passado

O autorretrato traz reflexões sobre pequenas revoluções, as formas de habitar e se reconectar com o planeta.

  • Olhos invisíveis – Dir. Gustavo Sani

Após um trágico acidente de carro o casal André e Sofia tenta se adaptar a uma nova fase de suas vidas, numa relação que envolve vaidade e autopunição.

  • Homem Médio – Dir. Eric Martinelli

A repentina demissão de Jerson interrompe sua rotina como um típico homem da classe média. Enquanto expõe seus preconceitos e suas contradições, ele questiona seu lugar em um mundo que não mais compreende.

  • Número e Série – Dir. Jéssica Queiroz

Em uma escola na periferia de São Paulo, quatro alunos tentam desvendar um mistério que ronda os muros e se esconde entre os cadeados e portões. Querô, Baleia, Diadorim, e Pedro Bala enfrentam as regras e se arriscam em uma aventura.

  • Flores Azuis – Dir. Gabriel Gagliardi

Depois de um acidente que deixa Sofia em coma, sua companheira Clarice segue a vida cuidando das duas até que algo fora do cotidiano desencadeia uma lembrança.

  • Dentro do Ringue – Dir. Vinicius Rolim

Anderson, um jovem lutador, deseja a oportunidade de conseguir uma grande luta. Finalmente a consegue quando Rui, o campeão da sua academia aceita seu desafio. Agora Anderson acredita que terá a chance de uma grande oportunidade.

  • Parto – Dir. Isa Meneghini

Quem nunca passou por um desaforo no elevador?

  • Crise Foda – Dir. Fernando Patau

    Cena do filme "A Página".

    Cena do filme “A Página”.

Sem escrúpulos, dono de empresa leva tudo do seu jeito.

  • Terceiro Ato – Dir. Eric Surita

Pedro, um diretor e dramaturgo e Felipe, um fotografo, veem seu frio relacionamento mudar com a chegada de Ana, uma jovem atriz que participa uma montagem dirigida por Pedro.

Dia 11 de Junho

Sessão 3 – 9h

  • Casulo – Dir. Wallyson Mota e Aline Pellegrini

O dia a dia de uma mulher que mora em um carro. Não se sabe nem como ou porquê ela passa a viver em um local tão pequeno ou a razão dela se manter estática em um espaço que foi feito para a mobilidade.

  • Vida de Cão – Dir. Raphael B. Gomes

A história de dois irmãos, Mariano e Carlos, e as formas que encontram para lidar com a doença da mãe.

"Número e Série" conta as aventuras de Querô, Baleia, Diadorim, e Pedro Bala.

“Número e Série” conta as aventuras de Querô, Baleia, Diadorim, e Pedro Bala.

  • Abismo – Dir. Germano Pereira

Uma mulher acorrenta um homem dentro de um esconderijo. É certo prender alguém que ama?

  • Salif – Dir. Melquior Brito

Milhares de pessoas procuram uma oportunidade de ganhar a vida na maior Cidade da América Latina. O senegalês Salif é mais um em a tantos que escolheram a “hospitaleira” São Paulo para morar.

Sessão 4 – 10h10

  • A última dança – Dir. Giovanna Mestres

Uma mãe solitária leva uma vida conturbada até que um dia, em meio a bagunça de seu quarto, encontra um vestido que remete a memórias relacionadas a seu filho.

  • Ocupação Hotel Cambridge – Dir. Andrea Mendonça

O funcionamento do movimento de moradia sem teto do Centro da cidade de São Paulo – Frente de Luta Por Moradia (FLM) é retratado por meio do cotidiano dos moradores da Ocupação Hotel Cambridge.

  • Isadora – Dir. Priscila Fraguas, Laisa Bellomo, Antônio Benicio, Iara Medeiros, Rogerio Rodrigues

    "Ocupação Hotel Cambridge", retrata o funcionamento do movimento de moradia sem teto do Centro da cidade de São Paulo - Frente de Luta Por Moradia (FLM)

    “Ocupação Hotel Cambridge”, retrata o funcionamento do movimento de moradia sem teto do Centro da cidade de São Paulo – Frente de Luta Por Moradia (FLM)

Os caminhos de Isadora são retratados após um conturbado período de sofrimento por amor.

  • Crônicas do Meu Silêncio – Dir. Beatriz Pessoa

Histórias que se cruzam. Silêncios que se reconhecem. Um manifesto sobre a violência contra a mulher retratado em três depoimentos baseados em situações cotidianas.

  • Saideira – Dir. Gabriel Vencigueri Azeredo e Rodrigo Valim

Só mais uma tarde comum em um boteco qualquer de São Paulo.

SERVIÇO:

Data: 10 e 11 de junho
Horário: de 09h às 12:30h
Premiação: Sábado às 11:20h
Local: Reserva Cultural
Endereço: Avenida Paulista, 900 – Bela Vista, São Paulo – SP
Evento aberto ao público e gratuito

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O curta “A loira do banheiro” concorre no Rode Reel

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O curta “A loira do banheiro” concorre no Rode Reel
a loira do banheiro

Isabela Costa maquiando a atriz Daniele Finotelli, dando vida a a Loira do Banheiro.

Dois garotos discutem sobre qual o jeito certo de invocar “A Loira do Banheiro”. A antiga lenda urbana brasileira, que diz que uma loira aparece quando alguém bate à porta do banheiro da escola, é o enredo do curta-metragem que concorre no Festival My Rode Reel  e conta com a participação da aluna Isabela Costa, que cursa o FILMWORKS na Academia Internacional de Cinema do Rio de Janeiro e é a responsável por dar vida a fantasmagórica personagem da loira.

O filme, feito especialmente para o concurso, conta com a direção de Dante Vescio e Rodrigo Gasparini, os mesmos diretores de “O Diabo Mora Aqui”, produção (também de terror) de apenas 200 mil reais que fez sucesso na última Mostra de Cinema de Tiradentes e traz a assinatura da diretora de arte e professora Monica Palazzo.

a loira do banheiroResponsável pela assistência de produção e maquiagem, Isabela conta um pouco do que fez no filme: “meu trabalho foi tirar a Loira do Banheiro do papel. Pintei o cabelo da atriz (Daniele Finotelli) de loiro, fiz as próteses dos dentes e toda a maquiagem. Também ajudei na produção de set na diária que eu não maquiei. O trabalho todo demorou um mês para ficar pronto, entre a ideia inicial e o corte final do curta, que foi gravado em dois dias e finalizado em três semanas”.

Ao todo são 19 filmes brasileiros concorrendo entre os 1210 filmes que participam dessa edição do festival.

O curta já conta com mais de 105 mil visualizações e está na página do festival, esperando votos (para votar clique aqui). O filme concorre a cinco prêmios principais e vários prêmios técnicos menores, como melhor som, melhor trilha sonora, direção de arte etc. O resultado técnico sai dia 29/6, o de gênero no dia 30 e os prêmios principais serão anunciados no dia 01 de julho. Estamos torcendo!

*Fotos Divulgação

VENCEDORES DO FIMWORKS FILM FESTIVAL 2016

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VENCEDORES DO FIMWORKS FILM FESTIVAL 2016
filmworks film festival 2016

Convidados prestigiando os filmes dos alunos e ex-aluno no Filmworks Film Festival 2016

Só quem já esteve em um festival de cinema para entender o clima. Um ‘q’ de ansiedade misturado a satisfação em assistir ao filme na telona. Sem contar o frio na barriga com a espera da premiação e a boa sensação ao receber um troféu. Em sua 7ª edição, o Filmworks Film Festival, o festival exclusivo da Academia Internacional de Cinema (AIC), premia os filmes produzidos por alunos e ex-alunos do Filmworks – o Curso Técnico em Direção Cinematográfica da escola.

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho dando seu foto para o Melhor Filme eleito pelo Júri Popular

A exibição dos 28 filmes concorrentes aconteceu entre os dias 10 e 11 no Reserva Cultural em São Paulo e contou com a presença de alunos, ex-alunos, familiares, professores, jurados e convidados. Entre as presenças ilustres estavam o crítico de cinema Rubens Ewald Filho, que foi a convite de um aluno e fez questão de votar no prêmio de Júri Popular, o produtor Fabiano Gullane, que entregou o prêmio de Melhor Filme e Maurício Santana, diretor da Iguale Comunicação de Acessibilidade que entregou o prêmio de Melhor Atriz.

O Melhor Filme

crônicas do meu silêncio

Beatriz Pessoa e Maria Spector receberam os prêmios de Melhor Filme e Prêmio Atualidades pelo filme “Crônicas do Meu Silêncio”

O prêmio de Melhor Filme foi para o curta-metragem “Crônicas do Meu Silêncio”, dirigido pela ex-aluna Beatriz Pessoa. Um manifesto atual sobre a violência contra a mulher, retratado em três depoimentos.

“A gente até achou que tinha chance de ganhar o prêmio de Atualidades, mas não esperávamos ganhar o de Melhor Filme, tendo em vista a qualidade dos outros curtas. Foi uma surpresa muito boa. Ficamos muito felizes”, contam as ex-alunas Beatriz Pessoa e Maria Spector, depois de receberem o prêmio.

Recentemente, por conta do fatídico caso de estupro no Rio de Janeiro, as ex-alunas abriram mão da carreira do filme em festivais e postaram o filme no YOUTUBE. “(…) Devido a todos os ocorridos nos últimos dias, optamos por deixar os festivais de lado, e tornar o vídeo público. Percebemos que a partir do momento em que militamos através do cinema, numa situação como essa, deixar o filme fechado, é a mesma coisa que ter uma arma e usa-la apenas em competições de tiro ao alvo (…) ”, disse Beatriz na sua página do Facebook”.

Todos Os Vencedores

  • Júri Popular: “Salif”, de Melquior Brito

    Fabiano Gullane

    Fabiano Gullane, diretor da Gullane Entretenimento, que entregou o troféu de Melhor Filme e os prêmios de encode DCP oferecido pela Mistika + e serviço de mixagem oferecido pela Cinecolor. |

  • New Vision: “A Página”, dirigido por Guilherme Andrade
  • Melhor Atriz: Jo Schmdt, filme “Do Lar”, de Erick Gasparetto
  • Melhor Ator: Cheick M Bamba Sow, também de “Salif”, de Melquior Brito
  • Prêmio Atualidade: “Crônicas do Meu Silêncio”, de Beatriz Pessoa
  • Melhor Filme: “Crônicas do Meu Silêncio”, de Beatriz Pessoa

Os Prêmios

mauricio santana

Mauricio Santana da Iguale Comunicações entregou o prêmio de Melhor Atriz para Jo Schmidt

Entre os prêmios distribuídos estavam kits de DVDs oferecidos pela Imovision, diárias de kit filmagem oferecidas pela Marc Filmes, serviço de acessibilidade que inclui audiodescrição, libras e cloused caption oferecido pela Iguale Comunicação, crédito de R$ 4.000 em locação de equipamento de iluminação oferecido pela Locall, serviço de mixagem oferecido pela Cinecolor e encode DCP oferecido pela Mistika .

*Fotos: Alexandre Borges

 

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Pré-estreia de “Em Busca de Borges”

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Pré-estreia de “Em Busca de Borges”
em busca de borges

Protagonizado pelo ator e também professor da Academia Internacional de Cinema (AIC), Henrique Zanoni.

Amanhã (17) tem pré-estreia do no novo filme do professor Cristiano Burlan no 6º Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo no CineSesc. “Em Busca de Borges” é uma coprodução Brasil/Suíça (C-Side Productions) protagonizado pelo ator e também professor da Academia Internacional de Cinema (AIC), Henrique Zanoni. Um híbrido entre documentário e ficção, o longa-metragem acompanha o périplo de Henrique entre as cidades de São Paulo, Buenos Aires e Genebra em busca dos escritos e da memória do escritor argentino Jorge Luis Borges.

Em Busca de BorgesCristiano Burlan diz que os livros de Borges o influenciaram desde a adolescência e que sempre sentiu profundidade e mistério em suas palavras, motivando-o a partir em busca de sua memória. “Essas cidades junto com São Paulo se encontram em um estado de exílio que as povoa, um estado de silêncio. No filme vou em busca dessa atmosfera que me reconduz à Borges”.

Burlan também conta que o filme foi realizado em três movimentos. “O espelho, o labirinto e o tigre. Imagens que povoam os escritos de Borges. O espelho é o lugar inabitável de nós mesmos, abriga o abismo de um jogo de sombras e projeções, diante das narrativas espelhadas é que vemos o mundo e que evitamos confrontá-lo. O labirinto é a metáfora do mundo, é nele que se dá a travessia da vida. Ele é o espaço de perdição, em que construímos mais muros e caminhos tornando a travessia ainda mais difícil e complexa. O tigre é a conexão com as lembranças da infância – foi quando criança que Borges viu um tigre pela primeira vez e pasmou. O tigre representa a fronteira entre a realidade e a evocação, entre a coisa e a palavra, entre o ser e o símbolo, entre o cinema e a vida. As ruelas de Genebra são as paisagens labirínticas que percorremos. A realização do filme é um mergulho em si e um retorno ao mítico”.

O filme foi rodado em seis dias, no mesmo período que diretor e ator foram à Genebra para o Festival Filmar, levar o filme “Fome”.

Confira o trailer

Teaser “Em busca de Borges” from Bela Filmes on Vimeo.

SERVIÇO: 

Pré-estreia de Em Busca de Borges
6º Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo
Dia 17/ 06/2016 às 21h
No CineSesc
Rua Augusta, 2075
São Paulo, SP

Professora Veronica Stigger faz conferencia em Coimbra sobre a arte de Clarice Lispector

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Professora Veronica Stigger faz conferencia em Coimbra sobre a arte de Clarice Lispector

o utero do mundo conferenciaNo próximo dia 28 a professora Veronica Stigger, que coordenada o curso de Criação Literária da Academia Internacional de Cinema (AIC) de São Paulo, dará uma conferência na Universidade de Coimbra, em Portugal.

Com o tema “O útero do mundo: Clarice Lispector, a arte, a histeria”, Veronica conta que a conferência foi escrita paralelamente à preparação de uma exposição para o Museu de Arte Moderna de São Paulo e que três conceitos extraídos da escritora-filósofa servirão de balizas num percurso por uma série de obras visuais dos séculos XX e XXI: grito ancestral, montagem humana e vida primária. “Em textos como Água viva, Clarice Lispector retomou o elogio surrealista do impulso histérico na forma de um pensamento simultâneo da forma artística e do corpo humano como lugares de êxtase, isto é, de saída de si – e de saída, também, das ideias convencionais de arte e de humanidade”.

Como ficcionista, Veronica é autora dos livros “O trágico e outras comédias” (2003), “Gran Cabaret Demenzial” (2007), “Os anões” (2010), “Massamorda” (2011), “Delírio de Damasco” (2012), “Minha novela” (2013), ”Opisanie swiata” (2013), “Sul” (2013, edição argentina; edição brasileira atualmente no prelo) e “Nenhum nome é verdade” (2016). Foi curadora das exposições Maria Martins: metamorfoses (MAM-SP, São Paulo, 2013) e, com Eduardo Sterzi, Variações do corpo selvagem: Eduardo Viveiros de Castro, fotógrafo (SESC Ipiranga, São Paulo, 2015).

O Curso de Criação Literária

Com o objetivo de fornecer aos alunos, a partir de exercícios de escrita e do estudo de autores clássicos e contemporâneos, o conhecimento básico acerca dos elementos de narrativa, o curso traz quatro oficinas práticas ministradas por experientes professores. Além de Veronica, estão Bruno Zeni, Fabio Weintraub e Marília Garcia. A próxima edição do curso começa em 15 de agosto, na AIC São Paulo.

Na AIC do Rio de Janeiro o curso de Criação Literária tem uma carga horaria reduzida, começa em 30 de agosto e conta com a participação dos escritores Marcia Tiburi, Julia Studart e Manoel Carlos de Lima.

Saiba Mais…

SERVIÇO:

28 de junho de 2016, às 11h
Instituto de Estudos Brasileiros – Universidade de Coimbra
http://www.ieb.uc.pt/?post_type=tribe_events

*Imagens: divulgação


O BOOM DOS PROGRAMAS HUMORÍSTICOS E O NOVO CURSO DE ROTEIRO DE HUMOR DA AIC

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O BOOM DOS PROGRAMAS HUMORÍSTICOS E O NOVO CURSO DE ROTEIRO DE HUMOR DA AIC
novo zorra

Novo Programa Zorra conta com a colaboração dos roteiristas que darão aula em novo curso de Roteiro de Humor da AIC. Foto: Pedro Curi / TV Globo/Divulgação

Em tempos de crise o humor exerce um papel quase catártico. O riso nos purifica. Talvez por isso os programas de humor já surjam fazendo sucesso, não só na TV, como na internet e nos teatros, com as comédias stand up. Levando esse cenário em conta, a Academia Internacional de Cinema (AIC) lança um NOVO curso no Rio de Janeiro, o de Roteiro de Humor.

Com o objetivo de desenvolver as capacidades criativas do aluno na redação de roteiros engraçados e originais, o curso alia teoria e prática de escrita, dividido em módulos dedicados a três veículos de narrativas cômicas no audiovisual: cinema, televisão e internet.

Clara Meirelles

Clara Meirelles, que coordenada o novo curso, é roteirista e mestre em Comunicação e Cultura. Ela já integrou o núcleo de roteiristas da Conspiração, escreveu história em quadrinhos e roteiros de séries televisivas.

No primeiro módulo o curso apresenta as estruturas fundamentais do humor, usando exemplos do cinema e de mestres da comédia, de Chaplin e Billy Wilder a Woody Allen e Judd Apatow, analisando a mecânica da comédia e da dramaturgia de humor. No segundo, trata das formas como a televisão explora o humor em diferentes formatos, traçando um breve panorama de diferentes produções, como o esquete, o sitcom – a comédia de situação – e também o humor de personagem. No terceiro e último módulo o foco é o humor na internet.

Quem coordena tudo isso é a roteirista e mestre em Comunicação e Cultura Clara Meirelles. Ela já integrou o núcleo de roteiristas da Conspiração Filmes, escreveu história em quadrinhos e roteiros de séries televisivas, como o recente sucesso do canal GNT, “Copa Hotel”.

Em entrevista para a comunicação da AIC ela conta um pouco mais do novo curso, fala sobre o mercado humorístico e claro, mesmo numa conversa séria, não perde a piada. Confira!

ENTREVISTA

AIC – Conte um pouco sobre o novo curso de Roteiro de Humor da AIC?

Ricardo VR

Ricardo VR, professor do curso, diz que para ser um bom roteirista de humor é preciso ser criativo, ter boas ideias e ser um bom observador do cotidiano.

Clara Meirelles: É um curso de roteiro que tem como foco a escrita para o humor, que é um mercado à parte e muito aquecido. Vamos estudar ferramentas usadas nesse tipo de narrativa, como punchline, timing, quebra de expectativa. Espero que seja divertido. Se não for, não devolvemos o dinheiro, mas distribuímos piadas grátis.

AIC – Precisa ser humorista antes de saber escrever?

C.M.: Claro que há pessoas naturalmente engraçadas, com uma sensibilidade aguçada para piadas e muito espontâneas, mas é necessário trabalhar técnicas para se tornar uma pessoa que escreve roteiros, que domina os tempos e a construção do humor. Um dos professores do curso, o Ricardo VR, diz que é preciso ser criativo, ter boas ideias, ser um bom observador do cotidiano e, embora pareça óbvio, conhecer as regras do português. O que nem todos sabem. Se você também for humorista, ótimo. Mas nem sempre um bom humorista vai ser um bom roteirista.

AIC – E para quem quer entrar na área? O que você indica? Quais as características que o profissional precisa ter?

C.M.: Ler, muito. Ver filmes, jornais, séries, programas, peças. Estar ligado no cotidiano. Criar repertório. Se informar o máximo possível. Porém, mais importante do que as características que a pessoa já tem são as que ela pode aprender. O que indico? O nosso curso!

AIC – O humor pode ser considerado uma válvula de escape ou está mais para um instrumento de crítica? Ou um pouco dos dois?

C.M.: O humor, a sátira e a comédia têm como função mostrar algo oculto, algo que está por trás. É uma crítica social. E mais: é uma necessidade social. Como diz o Ricado VR, talvez não por acaso, em épocas de crise como a de agora, os programas de humor, como o novo Zorra, por exemplo, batem recorde de audiência. Ou seja, a crítica que nos faz rir também promove o relaxamento e a sensação de alívio, mesmo que temporária. É um 2 em 1.

AIC – Como você explica o sucesso do programa Porta dos Fundos? Tem algum outro exemplo que vale ser citado?

elenco porta dos fundos

Elenco do programa PORTA DOS FUNDOS. Em três anos de existência no You Tube, o grupo atingiu a incrível marca de 2 bilhões de visualizações e mais de 11 milhões de assinantes, se tornando o maior fenômeno da Internet brasileira e um dos maiores canais do mundo. Foto: Divulgação

C.M.: O Porta dos Fundos chegou em um momento em que o humor brasileiro precisava de uma reinvenção de linguagem. Ele nasce na internet e inova com um tipo de comicidade que, na época, não estava na televisão: situações absurdas, com influência clara do humor inglês, sátiras políticas à atualidade, e também situações cotidianas, que todos nós vivemos, vistas sob a lente de aumento do humor. A Renata Mizrahi, nossa professora que é dramaturga, lembra também a qualidade primorosa dos diálogos dos esquetes.

AIC – Conte um pouco sobre os professores do curso. Como juntou todo esse time?

C.M.: Quando montei o curso, achei que a melhor estratégia para compor o time de professores seria reunir amigos roteiristas que trabalham com humor já há algum tempo e têm experiência variada. A Renata Mizrahi, por exemplo, tem um trabalho consistente no teatro; o Haroldo Mourão escreve para a televisão há muito tempo, fez parte da redação do Casseta e Planeta e hoje está no Zorra, assim como o Ricardo VR e o Fernando Aragão. O Vinicius Antunes escreveu para o Sensacionalista, está no Zorra e também trabalha com podcast e blog. Juntos, os professores podem dar uma noção ampla do que está acontecendo hoje em dia. Além disso, têm visões e experiências complementares, o que é ótimo para os alunos. É um timão!

Lina Chamie estreia documentário sobre a trajetória de Dorina Nowill

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Lina Chamie estreia documentário                                             sobre a trajetória de Dorina Nowill

DORINA_cartazA cineasta e professora da Academia Internacional de Cinema (AIC), Lina Chamie, estreia seu último longa-documentário. “Dorina – Olhar para o Mundo”, produção brasileira da HBO, está disponível gratuitamente até o dia 10 de junho no HBO Go e HBO On Demand.

Dorina Nowill

O documentário conta a sensível história de Dorina Nowill, que perdeu a visão aos 17 anos e ao longo da vida lutou pelos direitos de inclusão social das pessoas com deficiência visual. Dentre as conquistas de Dorina estão a criação do curso de especialização para cegos, a criação da fundação responsável por trazer a primeira imprensa braile para o pais e o direito ao voto.

“Dorina foi uma heroína brasileira, tem uma trajetória completamente iluminada. A vida dela é muito mais que apenas uma história de superação. Foi um privilégio fazer o filme, me abriu os olhos. Dorina me ajudou a ver as coisas. Uma mulher cega que me ajudou a ver o mundo de uma forma mais bonita”, conta Lina Chamie.

O Filme

A cineasta também conta que a ideia do filme começou com a neta de Dorina, Martha Nowill, que é amiga pessoal de Lina e produtora e roteirista do filme. “O projeto começou, pois, Martha queria fazer um filme sobre a vida da avó. A HBO se interessou pelo projeto imediatamente, já que o canal tem uma tradição em documentários sociais”.

dorina

“Dorina – Olhar para o mundo” apresenta a pioneira na luta pela educação e inclusão das pessoas com deficiência visual no Brasil e no mundo

Sobre a linguagem do filme Lina diz que se trata de um filme em primeira pessoa, já que existia um arquivo pessoal imenso da Dorina falando, dando entrevistas. Martha, a neta, gravou trechos da biografia de Dorina, como em um livro gravado. “Fazer o filme foi um desafio muito prazeroso para mim, pois ele veio de encontro com as minhas crenças de linguagem. Nas minhas aulas eu falo muito de SOM, para mim, ele é um elemento primordial, tão ou mais forte que a imagem. Esse é um filme sobre pessoas que não enxergam, então, ele se dá quase que inteiramente no som, se você fechar os olhos, você irá compreender o filme perfeitamente. Existem momentos que não enxergamos as cenas, apenas as ouvimos, a ideia era que o espectador percebesse o mundo pelo som e não pela imagem”, conta a diretora.

A cineasta paulista e professora da AIC, Lina Chamie, reconhecida pela sua poética cinematografia

A cineasta paulista e professora da AIC, Lina Chamie, reconhecida pela sua poética cinematografia

Além da questão do som, Lina homenageia filmes famosos que tratam sobre o assunto da cegueira, como “O Ensaio Sobre a Cegueira” (Fernando Meirelles), “Hoje eu Quero Voltar Sozinho” (Daniel Ribeiro), “Perfume de Mulher” (Dino Risi / Martin Brest) e “O Milagre de Anne Sullivan” (Arthur Penn).

O filme está disponível gratuitamente na aba Experimente da plataforma HBO Go e no HBO On Demand, na plataforma Now (Net) e deve seguir ainda este ano para os canais da HBO nos demais países da América Latina.

Trailer

Workshop de 4k no Filmworks

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Workshop de 4k no Filmworks

A tecnologia 4K ao alcance dos futuros profissionais

A tecnologia tem evoluído com bastante rapidez e esse progresso pode ser visto, por exemplo, nos celulares, TVs, no cinema, na internet e em vários outros que estão mudando o tempo todo. Uma evolução tecnológica bastante nítida é com relação à imagem, depois da chegada da TV Digital e das resoluções Full HD, quem chegou para dominar o mercado de imagem foi a tecnologia 4K.

Para apresentar o formato, a Academia Internacional de Cinema (AIC) proporcionou um workshop sobre o novo formato 4K, para os alunos do curso Filmworks, o Curso Técnico em Direção Cinematográfica de São Paulo, no mês de junho. O workshop contou com os professores e André Besen, professor no curso Filmworks e Ricardo Herling, professor no curso de Formação Livre em Direção de Fotografia. “A tecnologia 4K é no momento o que conseguimos mais amplamente com qualidade em captação de imagens… É a nova tendência com expectativa de padrão até o ano de 2020” revela, pois como colorista, Ricardo reconhece que observa e enxerga imagens com mais qualidades e defeitos também, por isso, pode afirmar que se tem muito mais recursos em 4K de definição e tecnologia a favor.

Mas afinal, o que é o 4K?

Para quem ainda não conhece muito bem, 4K é o formato de resolução (4096 x 2160), com quatro vezes mais pixels que o conhecido Full HD (1920 x 1080). Esses números indicam a quantidade de linhas e colunas de pixels que compõem a imagem exibida na tela. Quanto maior o número de pixels, melhor a qualidade da exibição. E o que isso significa? Bom, em termos mais gerais a tecnologia 4K permite telas maiores, sem distorções ou perda de qualidade, pois são 08 milhões de pixels em uma única imagem.

E foi pensando em apresentar essa nova tecnologia aos alunos que surgiu a ideia do workshop. “A proposta foi sem dúvida apresentar, de forma prática, uma tecnologia e recurso novos e que os alunos certamente vão encontrar quando entrarem no mercado de trabalho” afirma Juliana Salazar, coordenadora de produção da AIC. Além disso, André Besen reitera que o workshop contribui, à medida que, ajuda os alunos a compreenderem a fundo o que essa tecnologia significa, inclusive aprendendo a distinguir a participação ou não dessa tecnologia na garantia da qualidade da imagem, pois “ela é responsável pela resolução, mas existem vários outros fatores responsáveis pela qualidade da imagem”.

Vale ou não vale a pena?

Ainda não é unanimidade, devido a valores, ao acesso, mas a tecnologia 4K é uma realidade no Brasil e no mundo. Por enquanto, os filmes e séries no formato ainda são escassos, mas aos poucos está chegando ao grande público. A minissérie Ligações Perigosas, apresentada em janeiro pela Rede Globo, foi gravada e pós-produzida em 4K, ainda que poucas pessoas tenham notado a diferença na qualidade, pois era preciso ter uma TV 4K conectada à internet, pode-se notar um interesse em tornar acessível o novo formato.

Na internet, é possível ter acesso à tecnologia por meio dos serviços streaming. O YouTube possui um acervo de vídeos em 4K, que pode ser acessado pela maioria dos dispositivos com telas UltraHD, por meio de apps para Smart TVs, por exemplo. O Netflix também possui conteúdo no formato, além de oferecê-lo em algumas de suas próprias produções, mas é preciso fazer uma assinatura. No Vimeo, concorrente do YouTube, também é possível encontrar um grande arquivo de vídeos em 4K. O problema da internet é a velocidade, pois existe a necessidade de uma internet de 25Mbps, e sabe-se que a velocidade nacional média gira em torno de 4 a 6Mbps. Portanto, o acesso à nova tecnologia ainda é para poucas pessoas, mas há uma tendência de popularização do formato.

Apesar de já estarem disponíveis no mercado desde 2013, foi somente no ano de 2015, que mais aparelhos com essa tecnologia começaram a ser comercializados, e quase todos os smartphones top de linha possuem essa configuração.

Gravando com 4K

Mesmo se o formato final for menor que 4k, existem vantagens em captar utilizando essa tecnologia, como por exemplo a qualidade da imagem, que é melhor quando se reduz de 4k para Full Hd do que uma gravação inicialmente feita em Full HD. E por que isso acontece? Resumidamente, quer dizer que na hora de converter uma resolução para outra, cada pixel continua carregando o mesmo “valor” de cores de antes, ou seja, há muito mais cores captadas pelo 4K que fazem diferença mesmo após a redução. Quem trabalha com pós-produção pode se beneficiar do formato, pois a quantidade de informações processadas na imagem 4K é grande, o que possibilita alterações, correções com um resultado muito melhor.

Red Dragon e Black Magic 4K

Por ser uma tecnologia que envolve uma integração essencial das fases de pré-produção, produção e pós-produção, esse workshop também explorou bastante a importância de realizar um trabalho completo e coordenado durante essas três fases, para extrair o melhor que essa tecnologia oferece. Dessa forma, André conta que o workshop foi dividido em quatro períodos.

No primeiro período foi realizado um workshop com a câmera Red Dragon e a câmera Black Magic 4K, explorando e conhecendo a fundo suas possibilidades, seus menus de operação e a diferença entre as duas relativas ao resultado de imagem. No segundo período foi produzida uma série de imagens com a câmera Red Dragon, para que os alunos conhecessem a câmera na prática e gerassem material para ser estudado e manipulado na pós-produção. Já no terceiro período, foi ensinado como começar o trabalho na pós-produção, lidando com esse material (loggagem, geração de proxy, EDL, XML). No último e quarto momento, foi trabalhado esses materiais em softwares de pós-produção (color grading) para obter o melhor resultado das imagens. E quem assumiu esses últimos dois períodos foi o professor e colorista Ricardo Herling.

Quando se fala em cinema, inevitavelmente tem-se que falar de equipamentos, e esse é um tema que está em constante evolução. Então, mostrar essas novas possibilidades tecnológicas para nossos alunos, é essencial”, finaliza Juliana.

Mário Jannini Diretor Técnico da ARRI Brasil na AIC

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Mário Jannini Diretor Técnico da ARRI Brasil na AIC

O mês de junho foi de grande agitação na Academia Internacional de Cinema (AIC) de São Paulo. Os alunos do Curso de Direção de Fotografia Semestral puderam conhecer e manusear equipamentos de ponta, que são utilizados na indústria cinematográfica do mundo todo. E o responsável por proporcionar essa experiência é o Engenheiro Eletrônico e hoje Diretor Técnico da primeira filial da ARRI na América Latina, Mário Jannini, durante sua palestra para a turma.

O ENCONTRO

“A ideia era colocar os alunos em contato com uma tecnologia utilizada nos principais filmes hollywoodianos ou na maioria dos filmes feitos pelo mundo, incluindo o Brasil”, comenta Jannini.

Mário Jannini, Direto Técnico da ARRI do Brasil, apresentando os equipamentos para a turma do Curso de Direção de Fotografia Semestral da AIC

Mário Jannini, Diretor Técnico da ARRI do Brasil, apresentando os equipamentos para a turma do Curso de Direção de Fotografia Semestral da AIC

O FOTÓGRAFO

No workshop que ministrou aos alunos, Mário Jannini enfatizou ainda que os “Ks” não ditam a regra do que é melhor ou pior, é preciso levar em consideração outras variáveis, como por exemplo, o HDR (High Dynamic Range, ou pode-se dizer: latitude ou alto alcance dinâmico) é muito mais importante do que somente a resolução em si. Ele cita o filme “O Regresso”, no qual muitas das cenas utilizam além da ALEXA 65 de 6K, câmeras ALEXA XT, que capturam em 2.8K e o resultado é impressionante. “Sobre o LED é a mesma coisa, não podemos somente achar que pelo simples fato de ter um refletor LED no set, você está bem… a ARRI utiliza LEDs calibrados por computador de primeira linha, na configuração RGBW (vermelho, verde, azul e branco), com isso se obtém uma luz de excelente qualidade e porque não falar uma sombra de excelente qualidade”.

Mário sabe que o fotógrafo é mais importante que a câmera utilizada, “mas se ele tiver o dom e o conhecimento sobre o equipamento, as imagens ficarão de tirar o fôlego”. Como último e mais importante recado, Jannini aconselha a todos os futuros diretores de fotografia que continuem estudando e se aprimorando para se tornarem grandes profissionais, pois sua contribuição será estar ao lado deles nessa ascensão, ajudando-os e incentivando-os a serem sempre melhores.

A ARRI

Considerada a maior fabricante de equipamento cinematográfico do mundo, está presente no cinema há 99 anos, fazendo câmeras

AMIRA - Uma das câmeras da empresa ARRI, apresentadas à turma

AMIRA – Uma das câmeras da empresa ARRI, apresentadas à turma

digitais, equipamento de iluminação, lentes, acessórios de câmera, e mais recentemente sistemas de estabilização de imagem. Com um mercado cinematográfico em expansão, o Brasil não poderia ficar de fora, a ARRI abriu sua primeira filial por aqui em 2016, oferecendo suporte técnico de pré e pós-venda, manutenção das câmeras (ALEXA, ALEXA Mini e AMIRA) e dos equipamentos de iluminação (linha LED, HMI e os fresneis de tungstênio) e futuramente, pretende dar treinamentos. Para os alunos, Mário apresentou a. AMIRA e o SkyPanel S60-C.

Vale mencionar que os últimos cinco filmes que conquistaram o OSCAR de melhor fotografia foram feitos com câmeras ARRI. No Festival de Cannes, quase 75% dos filmes da competição foram filmados com a ALEXA, “uma câmera de cinema digital, onde o principal diferencial é a textura de imagem, a reprodução de tom de pele, a latitude da câmera, ou seja, a capacidade de capturar todos os aspectos da imagem seja em cor ou em diferentes níveis de luz”, afirma Mário.

*Fotos: Beatriz Takata

 

Maria Bopp, ex-aluna da AIC, é atriz da série Me Chama de Bruna, inspirada em Bruna Surfistinha

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Maria Bopp, ex-aluna da AIC, é atriz da série Me Chama de Bruna, inspirada em Bruna Surfistinha

Quando se imagina uma série sobre Bruna Surfistinha, inspirada na vida de Rachel Pacheco é fácil imaginar um monte de cenas de nudez e sexo.

Não é nada disso, a série “Me Chama de Bruna” sobre a garota de classe média que decidiu deixar a boa vida para trás e virar prostituta, tem nudez e sexo, mas com outro foco, Produção da Fox, em parceria com a TV Zero, a série tem um apelo mais dramático, pois ao contrário do filme, não romantiza a vida de prostituição que Rachel levava, mas evidencia a violência. Há histórias de abusos, de estupros…

Maria Bopp, que interpreta Bruna Surfistinha na série, é ex-aluna do Curso de Interpretação para Cinema da Academia Internacional de Cinema (AIC) e para a professora do curso, Ana Carolina “ver nossos alunos conseguindo papéis importantes, trilhando seu próprio caminho de forma independente é uma alegria muito grande. E vê-los capacitados para encarar papéis como esse, é fantástico!”

A atriz Maria Bopp vive Bruna Surfistinha em série do canal FOX1 (Foto: Divulgação)

A atriz Maria Bopp vive Bruna Surfistinha em série do canal FOX1
(Foto: Divulgação)

Por ter sido contada em filme e livro, a história será apresentada de forma diferente, não é uma biografia, mas retrata o primeiro ano da jovem Rachel recém-fugida de casa, vivendo nas ruas e se iniciando na prostituição, aos 17 anos.

No site do Zero Hora, a diretora Marcia Faria conta que por ter uma mulher na direção, a série tem um olhar diferente sobre a prostituição “A produção está preocupada com a questão da mulher na sociedade, a questão da garota de programa, da prostituta. É uma série para a gente olhar e pensar se foi tão recompensador assim para a Bruna entrar nessa vida. A série leva a questão da prostituição para outro lugar, não romantiza, não investe no glamour”.

Maria Bopp - arquivo pessoal

Maria Bopp – arquivo pessoal

E para conhecer o personagem, Maria Bopp conversou muito com Rachel. A diretora Marcia Faria fez o primeiro encontro ser bastante emocionante entre as duas. Vendou os olhos delas, e enquanto a Rachel falava sobre suas memórias, Maria, as repetia em seguida, fazendo com que se colocasse no lugar do personagem e se apropriasse daquelas memórias.

No site do jornal “O Dia”, Maria Bopp conta um pouco sobre como foi que chegou ao papel: “Sou formada em cinema. Fiz só uma participação em 2011 na série ‘Oscar Freire 279’, do Multishow… Antes de fazer o teste para a série, trabalhava como continuísta. Conheço os dois lados. Mas a atriz despertou”.

“Me Chama Bruna” estreia neste sábado, dia 08, às 22h, no Canal Fox, terá oito episódios, com duração de um hora cada.

Inscreva-se abaixo para ser informado quando abrirem novas vagas no Curso de Interpretação para Cinema.

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